04/01/2019 – FIQUE POR DENTRO
A população tradicional que mora nas proximidades dos rios e sobrevive da pesca artesanal, da caça, do roçado e do extrativismo é chamada de ribeirinha. Por conta dos aspectos geográficos do país, é na Amazônia que está a maior parte dessa população. Além dos nativos, somam-se ao grupo descendentes de migrantes do nordeste brasileiro. Na segunda metade do século 19, muitos nordestinos deixaram sua terra natal e seguiram para a Amazônia atrás de vagas oferecidas nas empresas que atuavam no ciclo da extração do látex das seringueiras. Na década de 1950, com a crise da borracha, os seringueiros ficaram sem alternativa de trabalho.
A ausência de políticas públicas que tratassem da desmobilização desse contingente de trabalhadores fez com que eles se espalhassem ao longo dos rios da floresta amazônica, a exemplo dos rios Negro e Amazonas, onde construíram suas moradias. E aprenderam a viver em um meio repleto de limitações e desafios.
A comunidade ribeirinha da Amazônia vive em casas de palafitas. Não há energia elétrica, água encanada e saneamento básico. As moradias são construídas alguns metros acima do nível do rio para evitar que sejam invadidas pelas águas durante as enchentes. As palafitas ainda possuem a tecnologia de uso de tábuas para subir o piso nos períodos de cheia.
O rio possui um papel fundamental na vida dos ribeirinhos. É através dele que são estabelecidas as ligações entre as localidades com a utilização de jangadas e barcos como o único meio de transporte. O rio é sua rua. É nele também que os ribeirinhos executam uma das principais atividades que lhes proporciona fonte de renda e de sobrevivência: a pesca.
Outra fonte é o extrativismo, a exemplo da extração da malva, uma planta muito comum na bacia do Rio Amazonas. A malva possui uma fibra, retirada no momento da sua colheita nas margens do rio, que é utilizada como matéria prima na indústria de estofados e tecidos. A plantação de milho e mandioca, a produção de farinha e a coleta da castanha e do açaí também ocupam lugar de destaque nas atividades agrícolas das comunidades ribeirinhas.
É importante destacar que os povos ribeirinhos convivem com o isolamento econômico e social, ficando à margem de uma série de políticas públicas e mecanismos de controle da qualidade de vida. A situação geográfica de muitas dessas comunidades é um dos principais fatores limitantes de acesso aos serviços básicos de saúde e educação.
Fontes: basilio.fundaj.gov.br e portalamazonia.com.br
Entrevista com Sarah Rodrigues. Ela é diretora da ONG Justiça e Misericórdia Amazon Brasil. Confira:
Trem Curitiba-Morretes passa a operar todos os dias nas férias
O passeio de trem mais famoso do Brasil volta a operar em calendário de alta temporada com saídas diárias. Até o fim de fevereiro, o trem da Serra Verde Express, que liga Curitiba a Morretes, terá saídas todos os dias. A rota já foi considerada pelo jornal britânico “The Guardian” como uma das “dez mais espetaculares do planeta”.
O passeio se diferencia dos outros não apenas por circular na estonteante Serra do Mar, a maior área preservada de Mata Atlântica do país, mas também por oferecer ao passageiro uma experiência inigualável de conhecimento histórico, cultural e ambiental que começa no trem e se revela muito maior do que uma simples viagem.
A beleza do trajeto torna-se exuberante em trechos que passam pelo conjunto montanhoso do Marumbi, Cascata Véu da Noiva e tem como ápice a ponte São João, inaugurada em 1884, e que até hoje tira o fôlego dos viajantes que passam pelo seu vão livre de 110 metros de altura.
O trem parte de Curitiba em direção a Morretes às 8 e meia da manhã e retorna à capital paranaense às 3 da tarde. O passeio dura cerca de quatro horas. Os bilhetes custam 119 reais em classe turística. O valor incluiu serviço de bordo, kit lanche, bebidas [1 água ou 1 refrigerante] e guia. As passagens estão à venda pelo site serraverdeexpress.com.br ou diretamente no saguão da Estação Rodoferroviária de Curitiba.
Fonte: catracalivre.com.br
Bebendo água da rocha
Jorrou água, e a comunidade e os rebanhos beberam (Números 20.11).
São muitas as lições espirituais que podemos aprender da jornada do povo de Israel pelo deserto. A certa altura o povo estava com falta de água e sedento, e começou a reclamar contra Moisés e contra Arão. Diante disso, a resposta que receberam de Deus foi para que, falassem diante de uma rocha, e com isto daria de beber à multidão.
Como Moisés estava irritado com o povo, ao invés de falar, ele levantou a mão e feriu a rocha por duas vezes. Mesmo assim jorrou água e a comunidade e os rebanhos puderam beber.
Este incidente lembra como a humanidade sem Deus está sedenta da verdadeira água espiritual. O Novo Testamento faz referência a ele para oferecer uma grande revelação, quando diz: “Todos comeram do mesmo alimento espiritual e beberam da mesma bebida espiritual; pois bebiam da rocha espiritual que os acompanhava, e essa rocha era Cristo” (1Co 10.3-4). De fato, Jesus Cristo é a Rocha ferida por nós e, apesar disso, jorra dele a verdadeira água espiritual que sacia a sede espiritual de todas as pessoas.
Em relação a isto, o próprio Senhor Jesus Cristo disse à mulher samaritana: “Quem beber desta água (do poço) terá sede outra vez, mas quem beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Ao contrário, a água que eu lhe der tornará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna” (Jo 4.13-14).
Em outra ocasião, o Senhor Jesus declarou: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva” (Jo 7.37-38).
Se você também tiver a sede profunda da alma, chegue-se a Jesus Cristo. Creia nele como seu Senhor e Salvador, e receba também a água que sacia a sua sede espiritual.
Somente Jesus Cristo pode saciar plenamente a sede espiritual.