28/09/2018 – FIQUE POR DENTRO
Tristeza não é depressão. Depressão é mais do que sentir-se triste por alguns dias. A doença se manifesta de várias maneiras e pode causar diferentes sintomas. Perder o emprego, ter alguém próximo que morreu ou terminar um relacionamento leva a um momento de profunda tristeza, de luto, até conseguir dar a volta por cima. Isso faz parte da vida e a maioria de nós passará por momentos assim, não significando depressão.
Algumas vezes, a depressão pode ser desencadeada por algum desses eventos, que chamamos de gatilho. Outras vezes pode surgir aparentemente do nada. A depressão é caracterizada pela perda ou diminuição de interesse e prazer pela vida, gerando angústia e prostração, algumas vezes sem um motivo evidente. O nadador norte-americano Michael Phelps, por exemplo, revelou sofrer demais com o problema após os Jogos Olímpicos de 2012, quando ganhou seis de suas 28 medalhas olímpicas.
A depressão é considerada a quarta principal causa de incapacitação, segundo a Organização Mundial da Saúde. Esse transtorno psiquiátrico atinge pessoas de qualquer idade — embora seja mais frequente entre mulheres — e exige avaliação e tratamento com um profissional. O desânimo sem fim é fruto de desequilíbrios na bioquímica cerebral, como a diminuição na oferta de neurotransmissores como a serotonina, ligada à sensação de bem-estar.
Hoje se sabe que a depressão não promove apenas uma sensação de infelicidade crônica, mas incita alterações fisiológicas, como baixas no sistema imune e o aumento de processos inflamatórios. Por essas e outras, já figura como um fator de risco para condições como as doenças cardiovasculares.
Fontes: ANS e saude.abril.com.br
Entrevista com Abner Morilha. Ele é psicólogo, terapeuta cognitivo comportamental, mestre em Ciências Médicas, doutorando em Psiquiatria e pastor na Primeira Igreja Batista de Santo André, na Grande São Paulo. Confira:
IMS recebe mostra inédita com desenhos de Millôr Fernandes
A nova exposição do Instituto Moreira Salles Paulista explora a obra de um dos artistas brasileiros mais emblemáticos: Millôr Fernandes. Ele foi humorista, dramaturgo, jornalista e tradutor, com uma produção recheada de crítica social. Além disso, os seus desenhos marcaram diversas gerações. É a primeira retrospectiva dedicada a ele.
Até 27 de janeiro, a instituição recebe a exposição “Millôr: obra gráfica”, composta por 500 desenhos originais do humorista. Os curadores Cássio Loredano, Julia Kovensky e Paulo Roberto Pires mapearam os principais temas presentes nos 70 anos de trajetória do artista, como vida, morte, escrita e a paixão ambígua pelo Brasil e suas misérias.
A mostra está dividida em cinco grandes conjuntos. Em “Millôr por Millôr”, estão desenhos em que o artista encontra-se consigo mesmo. As obras apresentadas são autorretratos e variações do seu próprio nome. Seu trabalho para a revista O Cruzeiro fica exposto na seção “Pif-Paf, o laboratório”. Quando iniciou estas produções, em 1945, Millôr cuidava apenas do texto. Mas logo passou a fazer também os desenhos para a coluna. Neste conjunto, os visitantes podem ver os leiautes junto com as páginas impressas.
Os núcleos “Brasil” e “Condição humana” exploram a vida no país, abordando desde as grandes questões da política e da economia até os embates cotidianos do homem com a morte, o casamento e a vida familiar. O público pode ver estas obras em seus suportes originais, com anotações e imperfeições. Por fim, o último núcleo, “À mão livre”, revela seus exercícios essencialmente visuais. É possível encontrar céus, sóis, gatos, cães, ratos como cobaias, peixes, galinhas e muito mais!
Mais informações sobre a mostra em ims.com.br.
Fonte: Catraca Livre
Solidão
Como você se sente em seu íntimo?
No mundo há tanta solidão, desentendimentos, crises…
Não seria tudo isso uma consequência do abandono e esquecimento de que existe um Deus que é nosso Pai e Senhor?
No propósito de Deus não há lugar para a solidão!
As grandes transformações e progresso do nosso tempo parecem ter melhorado muita coisa na vida das pessoas. Por outro lado, a preocupação com aspectos exteriores, com os aspectos materiais, faz com que os homens desconsiderem e se esqueçam de algo precioso na vida de cada pessoa: o íntimo, a alma, o espiritual.
A pergunta sobre qual o sentido da vida persiste.
Pessoas vivem cercadas por grandes multidões e sentem-se extremamente sós. Quando cheias de conforto e bens, sentem-se vazias.
É a solidão que impera no íntimo.
A solidão oprime pessoas de todas as idades e classes sociais.
Cristo veio para romper todas as barreiras e propor um novo estilo de vida; uma vida de relacionamento com o Criador.
Deixe o senhor ocupar seu coração com a doce presença dele.
“Pai para os órfãos e defensor das viúvas é Deus em sua santa habitação. Deus dá um lar aos solitários, liberta os presos para a prosperidade, mas os rebeldes vivem em terra árida.” (Salmo 68.5 e 6)